Aracaju e os jovens aprendizes: mais direitos, mais dignidade 6u676i
Blogs e Colunas | Marcio Rocha 24/05/2025 07h00A recente sanção da lei pela prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, ampliando os direitos trabalhistas dos jovens aprendizes, representa um avanço inegável na construção de um mercado de trabalho mais justo e igualitário. A medida, que assegura, entre outros pontos, o pagamento do salário mínimo por hora, é um gesto que reconhece a importância dos jovens que ingressam no mundo profissional, muitas vezes conciliando o trabalho com os estudos, e que até então, conviviam com lacunas na proteção de seus direitos. 39h40
Fortalecer os direitos dos aprendizes é investir no futuro. É preparar uma geração que, com o apoio e o estímulo adequados, terá mais chances de se desenvolver, evitar a informalidade e romper ciclos de exclusão social. O jovem que é respeitado em seus direitos desde o início da sua trajetória profissional tende a se tornar um trabalhador mais qualificado, comprometido e consciente de seu papel.
Nesse contexto, não se pode deixar de ressaltar o papel fundamental do Sistema Fecomércio, especialmente através do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Em Sergipe, o Senac é responsável pela capacitação da imensa maioria dos jovens aprendizes, oferecendo cursos técnicos, formação profissional e orientação para o mercado de trabalho. Ao proporcionar qualificação, o Senac cria oportunidades reais para que esses jovens ocupem espaços relevantes nas empresas, com mais preparo e confiança.
A nova lei sancionada pela gestão municipal de Aracaju, ao garantir melhores condições aos aprendizes, colabora para um ambiente de negócios mais saudável e equilibrado. Empresas que contratam aprendizes am a oferecer não apenas uma experiência, mas uma oportunidade digna, com direitos respeitados e perspectiva de crescimento.
Além disso, essa medida também incentiva o fortalecimento das políticas de responsabilidade social por parte das empresas, que am a enxergar a contratação de aprendizes não como uma obrigação legal, mas como um investimento estratégico no capital humano local. Ao valorizar os jovens trabalhadores, cria-se uma cultura organizacional mais inclusiva e proativa, capaz de transformar não apenas a vida dos beneficiados diretamente, mas toda a cadeia produtiva, promovendo inovação, diversidade e desenvolvimento econômico sustentável para Aracaju e todo o estado de Sergipe.
Por fim, é preciso destacar que políticas como essa criam um ambiente propício para que os jovens não apenas ingressem no mercado, mas permaneçam e evoluam profissionalmente. A formalização dos direitos e a valorização do aprendizado são instrumentos que combatem o trabalho precarizado e a evasão escolar, além de estimularem a autoestima e a cidadania. Quando o poder público, as entidades de classe e as empresas caminham na mesma direção, os resultados extrapolam o campo econômico: eles consolidam uma sociedade mais justa, preparada e comprometida com o futuro de sua juventude.

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Marcio Rocha é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa.
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